segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Exilados de Capela

Periodicamente acontecem as chamadas "rondas planetárias", que são migrações de consciências para outros planetas, onde poderão dar continuidade ao seu aprendizado e desenvolvimento. Falarei agora da ronda que trouxe para a Terra os espíritos que transformaram de vez a face do nosso planeta:

Conforme nos relata Ramatis em "Mensagens do Astral", obra psicografada por Hercílio Maes, "...temos à disposição em nosso mundo, literatura mediúnica que cita muitos casos de espíritos expulsos de outros orbes para a Terra, em fases de seleção entre o "trigo e o joio" ou entre os "lobos e as ovelhas", fases essas pelas quais tereis em breve de passar, para higienização do vosso ambiente degradado.
Entre os muitos casos de exílio que vosso mundo tem acolhido, ocorreram diversos casos isoladamente (em pequenos contingentes), e bem como emigrações em massa, como a proveniente do sistema de Capela, as quais constituíram no vosso mundo as civilizações dos chineses, hindus, hebraicos e egípcios, e ainda o tronco formativo dos árias. Esse o motivo por que, ao mesmo tempo em que floresciam civilizações faustosas e se revelavam elevados conhecimentos de ciência e arte, desenvolvidos pelos exilados, os espíritos originais da Terra mourejavam sob o primitivismo de tribos acanhadas.
Ombreando com o barro amassado, das cabanas rudimentares do homem terrícola, foram-se erguendo palácios, templos e túmulos faustosos, comprovando um conhecimento e poder evocado pelos exilados de outros planetas."
"No vosso mundo, esses enxotados de um paraíso planetário constituíram o tronco dos árias, descendendo dele os celtas, latinos, gregos e alguns ramos eslavos e germânicos; outros formaram a civilização épica dos hindus, predominando o gênero de castas que identificava a soberbia e o orgulho de um tipo psicológico exilado. As mentalidades mais avançadas constituíram a civilização egípcia, retratando na pedra viva a sua "Bíblia" suntuosa, enquanto a safra dos remanescentes, inquietos, indolentes e egocêntricos, no orbe original, fixou-se na Terra na figura do povo de Israel.
Certa parte desses exilados propendeu para os primórdios da civilização chinesa, onde retrataram os exóticos costumes das corporações frias, impiedosas e impassivas do astral inferior, muito conhecidas como os "dragões" e as "serpentes vermelhas".
Segundo Edgar Armond na obra "Os Exilados da Capela", "esta humanidade atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os "primatas" foram o tipo anterior melhor definido; e outra categoria, composta de seres exilados da Capela, o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, outro dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal."
"Esses milhões de ádvenas para aqui transferidos, eram detentores de conhecimentos mais amplos, e de entendimento mais dilatado, em relação aos habitantes da Terra e foi o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva, para o aconchego da vida social e, sobretudo, deu-lhe as primeiras noções de espiritualidade e do conhecimento de uma divindade criadora."
"Essa permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos."
"Por outro lado é a misericórdia divina que se manifesta, possibilitando a reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e de conforto, o exercício enfim, da fraternidade para todos os seres da criação. Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes de Capela que deviam ser dali expurgados por terem se tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe."
"Mestres, condutores e líderes que então se tornaram das tribos primitivas, foram eles, os exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito."
Vamos prosseguir neste tópico com informações trazidas por Emmanuel em "A Caminho da Luz", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, as quais nos proporcionam uma rápida idéia de como e em que regiões do planeta foram organizados os exilados provenientes de Capela.







sábado, 23 de agosto de 2008

O HOMEM E A MULHER...


Por Victor Hugo
O homem é a mais elevada das criaturas;A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro; a mulher é o coração.O cérebro fabrica a luz; o coração, o Amor.A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão; A mulher é invencível pelas lágrimas.A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos; A mulher de todos os martírios.O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é um código; a mulher é um evangelho.O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher é o sacrário.Ante o templo nos descobrimos;Ante o sacrário, nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.Pensar é ter no crânio uma larva;Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher um lago.O oceano tem a pérola que adorna;O lago, a poesia que desnuda.
O homem é a águia que voa; A mulher é o rouxinol que canta.Voar é dominar o espaço;Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra,A mulher, onde começa o Céu!

QUEM ÉS?

O amante bateu à porta da bem-amada, e uma voz lá de dentro perguntou:- Quem está aí?E ele respondeu- Sou eu.A voz então disse:- Esta casa não conterá nós dois.

E a porta continuou fechada. Então o amante foi para o deserto, e na solidão jejuou e orou. Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta.

E de novo a voz perguntou:- Quem é?E o amante respondeu:- És tu mesma!E a porta lhe foi aberta.


Jalal ud-Din Rumi Poeta e místico sufi do século XIII